Por: Daniele Souza

Foto: Family O'Abe'.Flickr

Foto: Family O’Abe’.Flickr

Olhar nos olhos de alguém com conjuntivite não transmite, mas sim através do contato direto. A pessoa coça o olho, aperta sua mão, encosta em você e, quando você leva a sua mão ao olho, pode também estar sendo infectado. Uma criança, por exemplo, pode estar sujeita à conjuntivite se estiver no colo de uma pessoa infectada e entrar em contato com seu rosto. Se não há contato, um veículo como um corrimão, uma toalha, não há transmissão.

Piscinas não tratadas, lagos, água do mar, podem ser meios de transmissão, dependendo da contaminação da água. Se a água contiver alto índice de coliformes fecais, você estará entrando diretamente no ambiente potencialmente transmissor de conjuntivite bacteriana.

Foto: Gregory McCormick/Wikipedia

Foto: Gregory McCormick/Wikipedia

No caso de piscinas tratadas, a relação entre o volume de água e o vírus de uma pessoa com manifestações de conjuntivite que mergulhe não representa risco, entretanto, a pessoa infectada pode ter seu quadro agravado em decorrência do cloro (irritação química).

A secreção decorrente do processo inflamatório funciona como veículo para transmissão, por isso, esta costuma ser a fase mais propícia à transmissão.

O tempo da conjuntivite varia, mas costuma durar até duas semanas nos casos simples. Numa conjuntivite provocada por um vírus não agressivo, em cerca de uma semana, o paciente já adquire imunidade. Quando está relacionada à alergia, depende da presença do alérgeno. Nos casos tóxicos, a durabilidade está relacionada ao nível de agressão do produto químico. Na conjuntivite provocada por bactérias, o tempo é muito variável.

Data Publicação: 17/01/2022