Por: Bruno Delecave

Viúva-negra. Arquivo Instituto Vital Brasil.

Viúva-negra. Arquivo Instituto Vital Brasil.

No filme, o homem-aranha ganhou seus super poderes após ser picado por uma aranha alterada geneticamente. Não pense que se você for picado por um desses animais vai ficar mais forte ou sair por aí atirando teias. O máximo que você pode conseguir é sentir muita dor e passar mal.

Entretanto, não precisa ficar com medo delas, pois a maioria só ataca se for ameaçada. Apesar de serem grandes, as caranguejeiras são praticamente inofensivas. Portanto, se você respeitar as aranhas, elas não vão te incomodar.

 

Quarteto venenoso

Talvez a mais temida das aranhas, a pequena viúva-negra (Latrodectus sp.) ganhou esse nome por causa do acasalamento da espécie. Após a relação sexual, dependendo da espécie, a fêmea costuma devorar o macho. Apesar deste hábito horripilante, a viúva-negra não é a mais perigosa do Brasil. O veneno da espécie brasileira não é muito forte e não oferece grandes riscos ao homem.

Aranha armadeira. Arquivo Instituto Vital Brasil.

Aranha armadeira. Arquivo Instituto Vital Brasil.

A aranha armadeira (Phoneutria sp.) é o gênero aracnídeo mais perigoso do nosso país. Considerada uma das aranhas mais agressivas do mundo, ela levanta suas pernas dianteiras para se colocar em posição de ataque. Apoiada sobre as pernas traseiras, ela pula sobre seu alvo. Então, se você vir uma armadeira saia de perto bem rápido!

As aranhas marrons  (Loxosceles sp.) são pequenas, mas seu veneno é muito potente. Elas não são agressivas. Só atacam o ser humano em raros casos, como quando são imprensadas contra o corpo de alguém. Nesse caso, no lugar da picada surge uma ferida que pode durar até dois meses para cicatrizar.

O escorpião amarelo (Tityus serrulatus)– outro aracnídeo – também produz e inocula substâncias venenosas. É o escorpião mais venenoso do Brasil e sua picada causa uma dor muito forte.

 

Consultor:

Miguel Oliveira – Museu da Vida.

 

Referências:

Freitas, Marco Antonio de. Guia ilustrado – Animais venenosos e peçonhentos no Brasil

 

Data Publicação: 23/11/2021