Por: Miguel de Oliveira

Campanella

Campanella

Os protozoários podem ser vistos, algumas vezes, a olho nu ou com um microscópio. Eles habitam as águas doces e salgadas; o solo e o interior de animais e plantas (são chamados então de parasitas). São encontrados praticamente em todos os locais onde haja umidade. Eles são os primeiros animais (proto = primeiros; zoa = animais).

Estes organismos unicelulares exibem uma complexidade muito grande: suas células são, muitas vezes, mais versáteis que as células de organismos pluricelulares. Os protozoários se diversificaram em tipos de seres com formatos e comportamentos distintos. Eles podem obter energia diretamente do Sol e do CO2 (fazem fotossíntese) ou podem ser carnívoros. Em termos de locomoção,  existem os móveis ou os que vivem fixos, como se fossem plantas.

Vários protozoários são responsáveis por importantes doenças humanas, como os plasmódios, que causam a malária, os tripanosomatídeos, que causam a doença de Chagas e a doença do sono, as amebas, responsáveis pela amebíase, e as giárdias, que provocam giardíase, uma infecção intestinal.

Giardia lamblia

Giardia lamblia

As células da maioria destes seres possuem mitocôndrias, que são organelas envolvidas no processo de respiração celular. Outros possuem não só mitocôndrias mas também cloroplastos, organelas estas envolvidas na fabricação de compostos energéticos para as células a partir de substâncias simples como o gás dióxido de carbono (CO2), a água (H2O) e a luz.

No entanto, ainda hoje existem protozoários sem mitocôndrias e sem cloroplastos, como a Giardia lamblia. Existe até uma ameba, a Pelomyxa palustris, uma ameba gigante que, em vez de mitocôndrias, possui bactérias que respiram por elas! Isto nos dá uma pista de como pode ter sido a evolução da primeira célula eucariota.

Conheça as amebas, provavelmente um dos protozoários mais antigos.

Imagens retiradas de MicrobeLibrary.org

Data Publicação: 26/11/2021