Por: Ana Palma e Miguel Oliveira
O Aedes polynesiensis é um mosquito encontrado na Polinésia, nos arquipélagos das Marquesas, Austrais, Sociedade, Cook, Fiji, Pitcairn, Tuvalu, Samoa, Wallis e Futuna, Tokelau e Tuamotu. Morfologicamente é bastante similar ao Aedes albopictus.
É vetor da dengue, da filariose por Wuchereria bancrofti e da dirofilariose canina. No laboratório, mostrou-se potencialmente transmissor da filariose por vermes do gênero Brugia e encefalites pelos vírus do Vale do Murray e do Rio Ross.
Embora originalmente seja uma espécie semidoméstica, usando criadouros artificiais, coloca seus ovos também em criadouros naturais, como cascas de coco, buracos de caranguejo, poças nas rochas, sementes de cacau, folhas de coqueiro e bananeiras, entre outros.
Já o Aedes scutellaris é um complexo de espécies encontrado em Ambon, Ceram e ilhas Aru , no arquipélago das Molucas (indonésia) e na ilha de Nova Guiné. Além de transmitir a dengue, mostrou-se no laboratório suscetível à infecção por vermes do gênero Brugia, causadores da filariose.
É considerado tanto um mosquito semidoméstico como silvestre. Seu criadouros podem ser naturais (conchas, casca de cocos, folhas de coqueiro, buracos de árvore, de caranguejos ou na lava) ou artificiais (recipientes, caixas d’água, etc…). Reproduz-se geralmente em água limpa e eventualmente em água poluída. Seus ovos são menos resistentes do que os do Aedes aegypti.
Data Publicação: 23/11/2021