Por: Bruno Delecave

Mal-do-Panamá. Foto: Embrapa

Mal-do-Panamá. Foto: Embrapa

Bananas têm pouca diversidade genética e, por isso, são mais vulneráveis a doenças. Como a bananeira se propaga sem fecundação, cada nova geração é geneticamente igual à anterior. Essa forma de reprodução dificulta a evolução de resistências naturais contra doenças e pestes.

Isso não quer dizer que as bananas correm risco de extinção. Mas uma peste poderia impedir a produção comercial delas. O mal-do-Panamá, por exemplo, acabou com enormes plantações de uma variedade da fruta, a Gros Michel, que teve de ser substituída para fins comerciais por outra, a Cavendish. Mas essa doença já está atacando também as plantações de Cavendish.

Para combater essa e outras doenças – como a Sigatoka-negra e a Sigatoka-amarela -, além de manter as bananas nas mesas, estão sendo feitas pesquisas para criar variedades de bananas mais resistentes. A Embrapa descobriu o genoma dessa saborosa fruta e vem desenvolvendo estratégias de melhoramento genético das nossas Musas.

Data Publicação: 02/12/2021